Filme: A Partida

Não, caros e poucos leitores, este blog não é e não será um blog para cinéfilos. Apesar de amar filmes, eu pretendo ser um pouco mais criativa e postar sobre assuntos variados.

Maaaas, como disse no post anterior, estou tirando a barriga da miséria e assistindo todos os filmes que não assisti nos últimos meses.

Então, ontem, folga do maridão, resolvemos ver o filme "A Partida". Um filme japonês lindíssimo, delicado e cheio de poesia.

É sobre um ex-violoncelista que possuía um trabalho socialmente elevado de tocar numa grande orquestra em Tóquio e que, de repente, é dissolvida por seu dono. Decide voltar com sua esposa para o inteior, cidade onde passou a infância. Lá consegue um inusitado emprego: torna-se um “nokanshi”, uma espécie de coveiro especial, mestre em lavar e vestir cadáveres. Não se trata de agentes funerários, e sim de “artesãos” que restauram a imagem de amor e carinho, em meio à dor e ao luto.
De início, ele hesita em aceitar o emprego, mas diante da boa remuneração, decide vencer o próprio preconceito frente à profissão e, a partir daí, desenrola-se as relações interpessoais entre ele, a esposa, um amigo de infância e seu chefe. Além de relatar o conflito interno entre ele e seu pai, que o abandonou quando ele tinha 6 anos.

Enfim, um filme lindo, mas muito triste. Prepare a caixa de lenços.

Nota de 0 a 10: com certeza, 10!

Prometo não falar sobre filmes nos próximos posts!
Bjos