terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Filme - Cópia Fiel

E ontem consegui cumprir 1/15 das minhas metas para 2012 (para quem não entendeu clique aqui). Ontem, assisti ao filme "Cópia Fiel" (Direção: Abbas Kiarostami).
Andei lendo muito sobre ele em vários site e blogs da net, e todas as críticas falaram muito bem do filme. Assim, resolvi coloca-lo no meu Top 15 de 2012, maaaaas.... confesso que me decepcionei um pouco. Não que ele não seja bom. De modo algum. Porém, achei o filme monótono demais. Tanto que custei ficar acordada para ver até o final.

"Os personagens do filme são um escritor inglês, James Miller (William Shimmell), e Elle (Juliette Binoche), dona de galeria que vive há anos na Itália. Miller está lançando um livro que tem exatamente o título do filme – Cópia Fiel. Sua tese é de que uma boa cópia vale tanto, ou mais, que o original. De certa forma, todo o trabalho do filme será mirar, de diversos ângulos, essas mesmas questões: o que é o original, o que é a cópia? Como um se distingue do outro, se é que isso é possível? Como ir as coisas mesmas, para além das aparências? O valor da arte está na obra, em si, ou no olhar de quem a contempla e com ela se emociona?
Ao passear no incerto universo das artes, Cópia Fiel não deixa de transitar no não menos cediço terreno dos sentimentos humanos. O que é um sentimento real e o que o distingue de um sentimento imaginário? Conseguimos, de fato, fazer a distinção entre um e outro? Ou vivemos a vida num mundo de espelhos, no qual, por exemplo, a ilusão de estar apaixonado pode muito bem equivaler a se apaixonar de fato?
São questões que vão surgindo e se expondo à medida que os dois personagens se deslocam pelo interior da Itália. 
...Um certo jogo se instala entre os dois. Ou não seria jogo? Onde está o real e onde está a representação? A instabilidade do espectador é total. Ele não sabe mais o que está vendo. Um casal maduro que rumina as ruínas do seu relacionamento? Um par de desconhecidos que finge ser um velho casal? No fundo, que importa, se a emoção está toda lá? E, lá estando, entre eles, a nós se transfere, e de forma irremediável.
Podemos ver este filme uma, duas, várias vezes e sairemos sempre com mais perguntas do que respostas. Somos também essa sucessão interminável de cópias de nós mesmos, tentando, desesperadamente, parecer-nos com um original que tampouco sabemos se existe." (Fonte: O Estadão)



Bjos

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