E, ontem a noite, domingão, decidi ficar quietinha em casa com minha filhota. E o filme escolhido para ver, acidentalmente, foi "Paraíso à Oeste", de Constantin Costa-Gravas.
Digo acidentalmente, pois quando liguei a TV, o filme estava começando no Telecine Cult.
Pois bem, o filme conta a história de Elias, um jovem imigrante de país não revelado, que tenta chegar a Paris para tentar ganhar o pão nosso de cada dia. Em seu caminho, muitos conflitos e perseguições, que revelam a triste condição de imigrante em um país tão hostil como a França.
Elias é uma espécie de Carlitos pós-moderno, pois assim como Charles Chaplin em Tempos Modernos, o ator passa grande parte do filme mudo, já que não domina o francês. Outra clara semelhança com o personagem é a forma como ele enfrenta as inimizades de autoridades e da população de forma criativa e indiferente.
Mesmo sendo um filme descontraído na maior parte do tempo, a produção também conta com algumas cenas fortes, em uma delas Elias é obrigado a desobstruir o cano de uma privada sem o uso de desentupidor. Além de algumas metáforas cruéis, como na cena em que Elias é jogado dentro de uma privada em um número de mágica ou a forma como todos querem se aproveitar do personagem, visando ganho financeiro ou realizações sexuais.
Elias é uma espécie de Carlitos pós-moderno, pois assim como Charles Chaplin em Tempos Modernos, o ator passa grande parte do filme mudo, já que não domina o francês. Outra clara semelhança com o personagem é a forma como ele enfrenta as inimizades de autoridades e da população de forma criativa e indiferente.
Mesmo sendo um filme descontraído na maior parte do tempo, a produção também conta com algumas cenas fortes, em uma delas Elias é obrigado a desobstruir o cano de uma privada sem o uso de desentupidor. Além de algumas metáforas cruéis, como na cena em que Elias é jogado dentro de uma privada em um número de mágica ou a forma como todos querem se aproveitar do personagem, visando ganho financeiro ou realizações sexuais.
Enfim, um filme que vale muito a pena ver! Para mim, a cena que mais tocou meu coração, foi o que o mágico diz para Elias, quando este, finalmente, consegue encontra-lo em Paris.
Bjos
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